O regresso de Björk é normalmente um acontecimento no meio da música. A pergunta normal que se faz é, o que irá ela fazer desta vez. A espectacularidade com que rodeia os lançamentos dos seus álbuns, as formas de marketing peculiares, as colaborações com músicos da vanguarda da pop, são algumas das causas que fazem dela, naturalmente, notícia. Mas o melhor, aquilo que faz a diferença, são as suas canções. E "Volta", o seu sexto disco de estúdio, é, essencialmente, um disco de grandes canções. Salvaguardando isso, Björk envolve-se também neste disco como produtora. E aí, nesse papel, convidou outros músicos para trabalhar com ela. Anthony Hegarty (dos Anthony and the Johnsons) canta duas canções e Timbaland (o produtor do momento) trabalhou com ela em beats para outros três temas, e também os Konono No.1 e Chris Corsano. Volta repõe a música de Björk no patamar dos seus melhores álbuns – Debut (de 1993), Post (95) e Homogenic (97) – embora num ponto distinto do mapa sonoro. A sua base é preciosa, pois revela um dos escassos locais do mainstream actual onde é possível a convergência no tempo e no espaço de gente esteticamente tão afastada quanto Timbaland, os Konono No.1 e Chris Corsano.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
mais uma desilusão... estou a ouvir o cd agora e não corresponde às minhas expectativas... ñ quero com isto dizer q é mau (pior q o drawing restraint 9 é impossivel), mas não é nenhum post ou homogenic. para além disso aparenta o pior trabalho artístico de todos os albuns... enfim, um album só para quem ja era fã...
Enviar um comentário